sexta-feira, 11 de junho de 2010

TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

Analisemos os acontecimentos políticos de nossa cidade a partir do final de 2009 e início de 2010, onde forças opostas (PMDB E PSDB) uniram-se para "SALVAR A PÁTRIA" e colocar as coisas no seu devido lugar, além de fazer as coisas acontecerem em nossa cidade. Pois bem, passou um, dois, três, quatro, cinco meses desde a junção salvadora e QUASE NADA ACONTECEU, senão vejamos: as ruas continuam esburacadas; o hospital continua sem remédios e sem estrutura; o transporte continua recebendo muitas reclamações nos bairros; a frota oficial continua sucateada; o lixo continua acumulado na frente das casas, etc. O Secretário Salvador e Vereador Miro parece não estar correspondendo as grandes expectativas criadas e a situação se tornou um grande "xeque-mate" para ambas as partes, pois o "frisson" expressado com tanto ênfase naquela vergonhosa sessão solene, parecer estar se tornando calafrios e insônias com a falta de resultados satisfatórios. É, minha gente, a melhor frase para explicarmos esta situação é "TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES". Como este Blog também é cultura, vamos entender como nasceu a frase e sua forte ligação com a nossa situação.

A frase surgiu no início do século 19, com a invasão de "Napoleão Bonaparte" à Península Ibérica. Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general "Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão", foi "Abrantes", a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear "duque d’Abrantes".
O "general" encontrou o "país" praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao "duque". A tranqüilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma: “Esta tudo como dantes no quartel d’Abrantes”.
Até hoje se usa a frase para indicar que nada mudou.

Personagens:

duque d'Abrantes: Miro

Napoleão Bonaparte: Prefeito

Abrantes: Embu Guaçu



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